Jovem descobre que foi dada como morta por operadora de internet ao tentar cancelar serviço: 'Fiquei sem reação'
04/06/2025
(Foto: Reprodução) Cliente tentou cancelar o serviço pela internet e por telefone, mas sem sucesso. Ela descobriu sobre o registro no sistema da companhia após ir até uma unidade em Iguape (SP). A operadora Alares afirmou ter iniciado uma apuração interna e adotado medidas cabíveis para esclarecer os fatos. Jovem de 24 anos descobre ter sido dada como morta por sistema de operadora de internet
Arquivo pessoal
Uma jovem, de 24 anos, foi considerada morta pela operadora de internet que havia contratado. A moradora de Iguape, no litoral de São Paulo, descobriu a situação apenas quando buscou atendimento presencial para cancelar o serviço após passar por canais digitais e telefônicos.
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Ao g1, a mulher disse que decidiu cancelar a internet após mudar de residência, já que passaria a dividir a conexão com uma amiga no novo endereço. Ela afirmou ter feito diversas tentativas à distância para interromper o serviço, mas sem sucesso.
Diante dos problemas para cancelar a internet, a jovem foi até uma unidade da empresa em Iguape, na última segunda-feira (2). Segundo o relato, ela foi informada por uma atendente que constava a observação sobre o 'falecimento' no sistema. O aviso apontava também que seria necessário enviar um atestado de óbito por e-mail, ainda de acordo com a mulher.
"Quando ela me mostrou aquilo, eu fiquei sem reação. Eu estava ali, pessoalmente, e no sistema constava que eu estava morta”, disse a jovem.
Em nota, a operadora Alares, que adquiriu a Azza Telecom, reafirmou o próprio compromisso com a transparência, qualidade e eficiência no atendimento aos clientes. A companhia declarou que imediatamente iniciou uma apuração interna e adotou as medidas cabíveis para esclarecer os fatos.
Tentativas de cancelamento
Segundo a jovem, a primeira tentativa de cancelamento aconteceu em 27 de maio, por meio do WhatsApp comercial da empresa.
Ela disse ter sido direcionada pelo atendimento a um número de telefone. Apesar disso, ainda segundo a jovem, as ligações nem chegaram a ser completadas. “Tentei de vários celulares diferentes, e a chamada não completava. Eles até pediram um vídeo da tela, mostrei o erro, mas nada foi resolvido”.
A mulher disse ter tentado contato em diferentes dias e falado com pelo menos três atendentes. Durante as conversas, ela foi informada que o caso seria encaminhado a um responsável, que retornaria em até 48 horas — o que, segundo ela, também não ocorreu. “Cheguei a receber ligações, mas todas de mensagens automáticas, sem relação com a empresa”, complementou.
Registro de falecimento
Diante da dificuldade, ela foi até a unidade da empresa. A jovem relatou que, apesar de ter sido dada como morta no sistema da companhia, as cobranças continuaram normalmente.
“A conta não estava cancelada, e eu continuava sendo cobrada. Foi por isso que fui até a loja. Se eu não tivesse ido, não teria descoberto nada”, afirmou.
Segundo a cliente, a atendente deu continuidade ao processo de cancelamento, que só foi finalizado em seguida e por meio de mensagens. De acordo com o relato, a empresa confirmou para a cliente que o registro de falecimento foi resultado de um erro de preenchimento. “Disseram que seguiram um script e que a atendente anterior teria inserido as informações erradas”, finalizou ela.
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